Por que estou triste num matrimônio católico?
Por que estou triste num matrimônio católico? O que pode estar acontecendo?
Algumas pessoas se perguntam porque sofrem tanto, se conseguiram um matrimônio como sempre sonharam. Por que não estão felizes, se até se uniram a uma pessoa que reza, que tem os mesmos valores morais e religiosos, que preza pela família, que ama a Deus? Mesmo assim, há uma multidão de homens e mulheres que não estão felizes. Por quê?
Não se pode menosprezar a ajuda da ciência e da filosofia aqui. A depressão, que é um modo severo e profundíssimo de tristeza, é a doença do século, dizem. E a tristeza, qualquer tristeza, acontece quando uma dor abate o indivíduo. Aliás, a tristeza é ela mesma a dor que incomoda o que se entristece. E essa dor é causada por algum bem, que o sujeito não alcançou, ou algum mal que se lhe abateu. Se é esse é o caso, a tristeza pode ser um sinal de alerta acerca de algo mais sério e profundo no interior do que sofre. A tristeza aponta para aquilo que o triste entende ser o mais importante no mundo: eis a questão!
Como ajudar aquelas famílias que, sem motivos aparentes, reclamam de um sentimento de vazio difuso, uma tristeza sem explicação, uma dor que incomoda, mas que não se deixam ver as raízes? O problema aqui é filosófico – e algumas vezes pode ser espiritual, ainda que o avanço da tristeza possa levar o indivíduo a um caso extremo que necessite de intervenção farmacológica. Enquanto os indivíduos e consequentemente as sociedades não reconhecerem Aquele que pode satisfazer o coração humano, os milhares de episódios de tristeza e depressão continuarão a machucar a vida das famílias católicas e não católicas do Brasil.
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