Pe. Luiz Cássio – PSOL, Marielle morreu como um bebê…
Comentários: O Pe. Luiz Cássio oferece uma excelente reflexão sobre o assassinato brutal, do qual foi vítima a vereadora do PSOL, Marielle Franco. Ele faz um paralelo impressionante com a morte por aborto, que é igualmente covarde, sem defesa e friamente calculada. Parabéns, Pe. Cássio.
A vereadora Marielle Franco foi brutalmente assinada, de forma planejada, friamente calculada e milimetricamente articulada. Que a justiça seja feita, que os assassinos paguem pelo bárbaro crime que cometeram. Calaram uma voz que clamava por “justiça” e pelos “direitos humanos”. Quantas vezes foi filmada e entrevistada, defendendo as bandeiras que acreditava como ideais e por causa de alguns deles foi lhe tirado o “direito à vida”, mas ela continua a ter voz através dos seus companheiros ideológicos.
Ela estava dentro de um carro, se locomovia por algumas ruas do Rio de Janeiro, dentro do automóvel se sentia segura e acompanhada por pessoas do seu partido que a queriam bem. De repente, o carro foi alvejado de balas. Marielle, como um bebê, no útero de sua mãe, não pôde se defender nem correr, talvez ela tenha gritado: socorro!
O PSOL clama por justiça, os meios de comunicação dedicam horas e horas ao caso da nobre vereadora carioca, que aos 38 anos de idade foi executada.
Assim como Marielle, muitos bebês dentro do útero de suas mães são executados sem poder correr, se defender nem gritar por socorro.
Ela pôde se expressar, viver por algumas décadas. Os bebês abortados não têm o direito a viver, a se defender, a se expressar, nem de ir e vir.
Madre Teresa de Calcutá, que viveu o amor aos mais excluídos, fez uma afirmação contundente sobre a violência e o aborto: “creio que o maior destruidor da paz hoje em dia é o aborto… uma guerra contra o bebê, uma matança direta a um bebê inocente, assassinado pela própria mãe. E se aceitamos que uma mãe possa matar inclusive ao seu próprio filho, como podemos pedir às pessoas que não se matem umas às outras?”.
O PSOL, com a ação ajuizada no STF do aborto até o terceiro mês de gravidez, quer ajudar a diminuir ou aumentar a violência em nosso país?
Pe. Luiz Cássio