Maria e a Maternidade
Pode parecer uma afirmação estranha, mas há muito tempo a maternidade é perseguida pela humanidade. Na antiguidade, muitos são os casos em que a prole foi perseguida e a maternidade teve de submeter-se a decisões estranhas aos membros da família. Gênios como Platão e Aristóteles defenderam o infanticídio e a contracepção, por motivos políticos, sobrepujando a vontade dos pais e das mães. Na verdade, em muitos casos, pai e mãe sequer eram consultados quanto ao futuro de seus filhos (na sonhada república platônica, a cidade era a responsável pelas crianças, não os pais). A maternidade sempre teve entre governantes seus maiores inimigos.
Recentemente, na Inglaterra, o pastor Thomas Malthus ficou com medo da maternidade e quis controlar a natalidade. Com receio de que faltasse comida no mundo, o pastor sugeriu que os nascimentos fossem diminuídos para que houvesse mais conforto e segurança para todos. Desde a sua teoria, a população da Inglaterra já mais que dobrou, mas a fome e a miséria não tomaram a Grã-Bretanha.
Nos EUA, Margareth Sanger criou o sistema de extermínio de humanos mais diabolicamente bem montado da humanidade, pois é financiado por dinheiro público e ainda posa de benfeitora e caridosa. A empresa criada por essa senhora, a Planned Parenthood, já ultrapassou a marca de 7 milhões de assassinatos, mais que Hitler conseguiu fazer. Com aborto de negros, latinos e até com aborto por encomenda, a maternidade é perseguida nos EUA, o próprio do feminino é perseguido e atacado.
Sem falar no feminismo, que ataca a maternidade de modo franco e escancarado. Aborto e contracepção são condições para ser mulher, segundo a ideologia do momento. Novamente, a mulher – na maternidade – é perseguida e violentada, até mesmo por outras mulheres.
Todos esses casos apontam para um fato: a maternidade é um dos aspectos humanos mais perseguidos da história. No dia em que comemoramos Maria, Mãe de Deus, convém relembrar que a maternidade é um dos alvos preferidos do Inimigo.